Seat Cordoba 2007 Manual do proprietário (in Portuguese) 

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Situações diversas229
Dispositivos de segurança
Utilização
Conselhos e Intervenções
Dados Técnicos
Ajuda no arranqueCabos auxiliares de arranque
Os cabos auxiliares de arranque têm de ter uma secção trans-
versal suficiente.Se o motor não pegar por descarga da ba teria, pode-se utilizar no arranque a
bateria de outro veículo.
Cabos auxiliares de arranque
Os cabos auxiliares de arranque têm de corresponder à norma DIN 72553
(consultar as especificações do fabr icante dos cabos). Nos veículos com
motor a gasolina a secção transversal terá de ser de pelo menos 25 mm
2 e
nos veículos com motor diesel de 35 mm
2.
Nota

Entre os dois veículos não pode ha ver contacto, pois, de contrário,
poderia haver fluxo de corrente assim que se ligassem os terminais positivos.

A bateria descarregada tem de ser correctamente ligada à rede eléctrica
do veículo.
Ajuda no arranque: descriçãoNa ⇒fig. 158 estão representadas a bateria descarregada e em
e a bateria com carga.
Ligar os cabos auxiliares de arranque
– Desligar a ignição nos dois veículos ⇒ .
1. Ligar uma extremidade do cabo auxiliar de arranque vermelho ao terminal positivo ⇒ fig. 158 do veículo com a bateria descar-
regada ⇒.
2. Ligar a outra extremidade do cabo auxiliar de arranque vermelho ao terminal positivo do veículo que fornece a corrente.
3. Ligar uma extremidade do cabo auxiliar de arranque preto ao terminal negativo da bateria que fornece a corrente.
Fig. 158 Esquema de
ligação dos cabos auxili-
ares do arranque
AA
AB
A+
A+
A-
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Situações diversas
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4. Ligar a outra extremidade do cabo preto no veículo com a bateria descarregada a uma peça maciça, firmemente aparafu-
sada ao bloco do motor, ou ao próprio bloco do motor, mas não
nas proximidades da bateria ⇒.
5. Instalar os cabos de forma a não serem atingidos por peças rota- tivas no compartimento do motor.
Arranque
6. Dar arranque ao motor do veículo que fornece a corrente e deixá- lo a funcionar no ralenti.
7. Dar arranque ao motor do veículo com a bateria descarregada e aguardar dois a três minutos, até o que motor «trabalhe».
Retirar os cabos auxiliares de arranque
8. Antes de retirar os cabos auxiliares de arranque, desligar os faróis – se estiverem ligados.
9. No veículo com a bateria descarregada ligar o ventilador do aquecimento e o desembaciador do vidro traseiro, para neutra-
lizar os picos de tensão que se registam na ligação.
10. Com os motores em funcionamento, desligar os cabos exacta- mente pela ordem inversa à atrás descrita.Preste atenção a que as pinças dos terminais que estão ligadas tenham um
contacto metálico suficiente.
Se o motor não arrancar após 10 segundos, volte a tentar passado cerca de
um minuto.
ATENÇÃO!

Queira respeitar as recomendações relativas aos trabalhos no compar-
timento do motor ⇒página 181, «Trabalhos no compartimento do motor».

A bateria fornecedora de corrente deverá ter a mesma tensão de (12 V)
e a mesma capacidade (ver a referência na bateria) que a bateria descarre-
gada. De contrário, haverá o perigo de explosão!

Não realizar nunca uma ajuda no arranque, se uma das baterias estiver
congelada – perigo de explosão! Mesmo depois de descongelada, há
perigo de queimaduras devido ao elec trólito que é vertido. Substituir uma
bateria que tiver congelado.

Manter fontes de inflamação (chama viva, cigarros acesos, etc.) afas-
tadas das baterias. Caso contrário, pode provocar uma explosão.

Respeitar as instruções do fabricante dos cabos auxiliares de arranque.

Não ligue no outro veículo o cabo negativo directamente ao pólo nega-
tivo da bateria descarregada. Se saltassem faúlhas poderia inflamar-se o
gás detonante que sairia da bateria e poderia provocar uma explosão.

O cabo negativo no outro veículo não pode ser ligado a peças do
sistema de alimentação de combustível nem às tubagens dos travões.

As partes não isoladas das pinças não podem entrar nunca em contacto
entre si. Além disso, o cabo ligado ao terminal positivo da bateria não pode
entrar em contacto com nenhuma peça metálica do veículo – perigo de
curto-circuito!

Instalar os cabos auxiliares de arranque de forma a não serem atin-
gidos por peças rotativas no compartimento do motor.

Não se debruce sobre as baterias – perigo de causticação!Nota
Os veículos não podem entrar em contac to um com o outro, pois de contrário
pode registar-se um fluxo de corrente eléctrica quando se ligam os terminais
positivos.
AX
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Situações diversas231
Dispositivos de segurança
Utilização
Conselhos e Intervenções
Dados Técnicos
Rebocagem / Arranque por rebocagemRebocagem para arranque*
O recurso à ajuda no arranque é preferível a um arranque por
rebocagemRegra geral, recomendamos que não arranque o veículo por rebo-
cagem. Em vez disso, tente o arranque com os cabos auxiliares de
arranque ⇒ página 229.
Se for mesmo necessário rebocar o veículo para arranque:
–Engate a 2
a ou a 3
a velocidade.
– Manter o pedal da embraiagem carregado.
– Ligar a ignição.
– Quando os dois veículos estiverem em movimento, soltar o pedal da embraiagem.
– Assim que o motor arrancar, pisar o pedal da embraiagem e desengatar a mudança, para evitar a colisão com o veículo rebo-
cador.
ATENÇÃO!
Num arranque por rebocagem existe um elevado risco de acidente, devido
p. ex. a choque contra o veículo rebocador.
Cuidado!
Num arranque por rebocagem pode entrar gasolina não queimada nos cata-
lisadores, provocando danos.Argolas de rebocagemSe utilizar um cabo de reboque, tome atenção às seguintes instru-
ções:
Condutor do veículo rebocador
– Dar início à marcha lentamente, até o cabo estar esticado. Acelerar, de seguida, com cuidado.
– Deverá arrancar e trocar de velocidades com prudência. Se o seu veículo dispõe de velocidades automáticas, acelerar com
prudência.
Fig. 159 Argola de rebo-
cagem dianteira
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Situações diversas
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– Lembre-se que, quando o veículo é rebocado, o servofreio e a direcção assistida deixam de funcionar. Trave mais cedo do que
seria normal, exercendo uma pressão mais suave no pedal!
Condutor do veículo rebocado
– Tenha o cuidado de manter sempre o cabo bem esticado.
Enroscar a argola de rebocagem dianteira
– Retire primeiro a tampa direita da parte inferior do pára-choques.
– Extraia o parafuso ⇒ página 231, fig. 159.
– Retirar a argola de rebocagem e a chave de rodas da ferramenta de bordo.
– Rode a argola para a esquerda com a chave de rodas até que fique totalmente enroscada.
– Para retirar a argola, rode-a para a direita com a chave de rodas.Cabo ou barra de reboque
A utilização de uma barra de reboque é a solução mais aconselhável e
também a mais segura. Só se não dispuser de uma barra é que deverá utilizar
um cabo de reboque.
O cabo de reboque deverá ser elástico, para proteger ambos os veículos.
Utilize um cabo de fibra sintética ou de outro material elástico.
Fixar o cabo ou a barra de reboque apenas às argolas previstas para esse
efeito ou ao dispositivo de reboque.
Modo de condução
A rebocagem exige uma certa prática, nomeadamente quando se utiliza um
cabo de reboque. Ambos os condutores terão de estar suficientemente fami- liarizados com as particularidades da
rebocagem. Os condutores inexperi-
entes não devem tentar uma rebocagem ou arranque por rebocagem.
Evite sempre na sua condução as forças de tracção inadmissíveis e as cargas
que possam provocar esticões. Nas manobras de rebocagem em estradas
não asfaltadas existe sempre o perigo de uma sobrecarga nas peças de
fixação.
Ligar a ignição do veículo rebocado, a fim de não bloquear o volante e
poderem ser activados os indicadores de direcção, a buzina e o limpa/lava-
vidros.
Como o servofreio não funciona com o motor parado, o pedal do travão terá
de ser accionado com bastante mais força do que normalmente.
Como a direcção assistida não funciona com o motor parado, é necessário
exercer mais força para controlar a direcção.
Rebocagem de veículos com caixa de velocidades automática

Deslocar a alavanca selectora para a posição «N».

Não circular a uma velocidade superior a 50 km/h.

Não percorrer uma distância superior a 50 km.

No caso de rebocagem com grua, o veículo terá de ser levantado pela
frente.Nota

Observar na rebocagem e no arranque por rebocagem as disposições
legais em vigor.

Acender as luzes de emergência no s dois veículos. Prestar atenção a
outras disposições eventualmente em vigor.

Por razões de ordem técnica, não é possível proceder ao arranque por
rebocagem dum veículo com caixa de velocidades automática.

Se, devido a uma deficiência, a caixa de velocidades não tiver óleo, o
veículo só pode ser rebocado com as rodas motrizes levantadas.
AA
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Situações diversas233
Dispositivos de segurança
Utilização
Conselhos e Intervenções
Dados Técnicos

No caso de distâncias superiores a 50 km, o veículo terá de ser rebocado
com as rodas dianteiras levantadas e a tarefa deverá ser confiada a um
técnico competente.

A direcção assistida bloqueia quando o veículo fica sem corrente eléc-
trica. O veículo terá de ser rebocado com as rodas dianteiras levantadas e a
tarefa deverá ser confiada a um técnico competente.

Traga sempre a argola de rebocagem dentro do veículo. Observe as indi-
cações para o ⇒ página 231, «Rebocagem para arranque*».
Argola de rebocagem traseiraNa parte traseira, no lado direito debaixo do pára-choques traseiro existe
uma argola de reboque.
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Descrição dos dados235
Dispositivos de segurança
Utilização
Conselhos e Intervenções
Dados Técnicos
Dados TécnicosDescrição dos dadosO que deverá saberPrincípios gerais
Os dados registados na documentação oficial do veículo têm prioridade em relação aos aqui apresentados.Os dados constantes neste manual aplicam-se aos modelos equipados de
série em Espanha. Para saber qual o motor que equipa o seu veículo,
consulte a etiqueta de dados do veículo no Plano de Inspecção e Manu-
tenção ou a documentação do veículo. No caso de veículos especiais e de ve
ículos destinados a outros países, os
valores poderão divergir dos aqui indicados.
Abreviaturas utilizadas nesta secção de Dados Técnicos Abreviatura SignificadokW Quilowatt, indicação da potência do motor
CV Cavalo-vapor, indicação (antig a) da potência do motor
a rpm Rotações do motor por minuto (regime) Nm Newton-metro, unidade de medida do binário do motor
l/100 km Consumo de combustível em litros aos 100 quilómetros g/km Gramas de dióxido de carbono produzido por quilómetroCO
2
Dióxido de carbono
i. c. Índice de cetano, medida que define as características de inflamação do gasóleo
i.o. Índice de octanas, medida que define as características anti-detonantes da gasolina
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Descrição dos dados
236Dados de identificação do veículo
Os dados mais importantes estão referidos na placa de iden-
tificação do modelo e na etiqueta de identificação do veículo.Os veículos destinados à exportação pa ra determinados países não têm esta
placa.
Placa de identificação do modelo
A placa de identificação está localizada na longarina esquerda dentro do
receptáculo do motor.
Número de identificação do veículo
O número de identificação do veículo (número do chassis) é visível por fora,
através de uma janela de inspecção no pára-brisas. A janela de inspecção
está localizada do lado esquerdo do veículo, na zona de baixo do pára-brisas.
Também está localizada do lado direito dentro do receptáculo do motor. Etiqueta de dados do veículo
A etiqueta de dados está colada no receptáculo da roda sobressalente, na
tampa do porta-bagagens.
A etiqueta de dados do veículo co
ntém as seguintes indicações ⇒fig. 160 :
Os dados do veículo figuram também no Programa de Manutenção. Número de controlo da produção
Número de identificação do veículo (número do chassis)
Código do modelo
Especificação do modelo / potência do motor
Letras de identificação do motor e da caixa de velocidades
Código da pintura / código do equipamento interior
Códigos dos equipamentos opcionais
Valores de consumo.
Valores de emissões de CO
2.
Os dados de 2 ao 9 figuram també m no Programa de Manutenção.
Valores de consumo e CO
2
Consumo (l/100 km)/ Emissões de CO
2 (g/km) urbano
Consumo (l/100 km)/ Emissões de CO2 (g/km) por estrada
Consumo (l/100 km)/ Emissões de CO2 (g/km) misto
Fig. 160 Etiqueta de
identificação do veículo –
porta-bagagens
A1A2A3A4A5A6A7A8A9AAABAC
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Descrição dos dados237
Dispositivos de segurança
Utilização
Conselhos e Intervenções
Dados Técnicos
Dados sobre o consumo de combustívelConsumo de combustível
Os valores de consumos e de emissão na etiqueta de dados são específicos para cada veículo.O consumo de combustível e as emissões de CO
2 do veículo podem ser
consultadas na etiqueta de dados do veículo.
Os valores de consumo e das emissões reportam à classe de peso correspon-
dente ao seu veículo, em função da combinação do motor e da caixa de velo-
cidades e do tipo de equipamentos específico. Os valores de consumo e as emissões foram determinados com base na
directiva de medição 1999/100/CE. Es
ta directiva prescreve um cálculo
realista do consumo, baseado na condução do dia-a-dia.
Para a sua realização toma-se como base as seguintes condições de verifi-
cação:
Nota

Conforme o estilo da condução, as condições do piso e do trânsito, as
influências ambientais e o estado do ve ículo, os valores poderão variar em
relação aos valores estabelecidos. Ciclo urbano
A medição do ciclo urbano inicia-se com um arranque do motor
em frio. Em seguida, é simulada uma condução como a que é
praticada no trânsito habitual na cidade.
Ciclo extra urbano No ciclo extra urbano é praticada uma condução correspondente às condições no dia-a-dia, com frequentes acelerações e trava-
gens e passagens por todas as mudanças. A velocidade de circulação varia entre 0 e 120 km/h.
Média ponderada O cálculo da média ponderada do consumo processa-se com base numa ponderação de cerca de 37% para o ciclo urbano e de
63% para o ciclo extra urbano.
Emissão de CO
2
No cálculo das emissões de dióxido de carbono são acumulados os gases de escape durante os dois ciclos. Estes gases de
escape são em seguida analisados, revelando, entre outros, o valor das emissões de CO
2.
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Descrição dos dados
238PesosOs valores da tara são válidos para a versão de base com o depósito 90%
cheio e sem equipamentos opcionais. O valor indicado inclui 75 kg relativos
ao condutor.
Qualquer versão especial do modelo ou equipamento extra ou ainda os aces-
sórios montados posteriorment e aumentam a tara do veículo ⇒.
ATENÇÃO!

Tenha em atenção que no transporte de objectos pesados o comporta-
mento do carro poderá modificar-se por deslocação de centro de gravidade
- perigo de acidente! Ajuste, por isso, sempre o seu estilo de condução e a
velocidade a estas circunstâncias.

Não ultrapasse nunca as cargas admissíveis sobre os eixos e o peso
bruto admissível. Se a carga sobre os eixos e o peso bruto admissíveis
forem ultrapassados, o comportamento do veículo pode alterar-se e
provocar acidentes, ferimentos nos ocupantes e danos no veículo.
Condução com reboqueCargas rebocáveisCargas de reboque
As cargas rebocáveis e na barra de re boque foram apuradas no âmbito de um
programa de ensaios intensivo, de acordo com critérios rigorosamente defi-
nidos. Todas as cargas rebocáveis são válidas para veículos que circulam na
UE e até uma velocidade máxima de 80 km/h (em situações excepcionais até
100 km/h). No caso de veículos especi ais e de veículos destinados a outros
países, estes valor es poderão divergir. Os dados registados na documen- tação oficial do veículo têm prioridade em relação aos aqui apresentados

.
Cargas de apoio na barra de reboque
A carga de apoio máxima admissível na barra de reboque sobre a rótula de
engate é de 75 kg .
No interesse da segurança rodoviária recomendamos que se aproveite
sempre a carga de apoio máxima na ba rra de reboque. Uma carga de apoio
na barra de reboque insuficiente prejudica o comportamento do conjunto
rebocador/reboque.
Se a carga de apoio máxima na barra de reboque não for atingida, (p. ex. um
reboque de um só eixo ou de eixo em tandem pequeno e leve com uma
distância do eixo inferior a 1,0 m), se rá obrigatória uma carga de apoio de
valor equivalente a pelo meno s 4% do peso do reboque.
ATENÇÃO!

Por razões de segurança, não se deverá circular a mais de 80 km/h. A
mesma recomendação aplica-se aos países onde for permitida uma veloci-
dade mais alta.

Não ultrapasse nunca as cargas rebocáveis e a carga de apoio na barra
de reboque admissíveis. Se o peso admissível for ultrapassado, o compor-
tamento do veículo pode alterar-se e provocar acidentes, ferimentos nos
ocupantes e danos no veículo.
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